sábado, 26 de março de 2011

Hoje abri minha gaveta com medo de encontrar a senha do maldito cartão de crédito, sinceramente não pretendia encontrar tanta coisa perdida. Papéis rasgados, algum lixo imundo, algumas contas, um boleto do dentista, cartas passadas. Alguns objetos, dois óculos escuros, duas carteiras, chaveiros de pelúcia e muita bagunça. Achei, achei a senha, deixei de canto e arrumei a gaveta, sorri, levemente, mas sorri. Uma gaveta com quase minha vida inteira, aquilo era pura saudade.